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Como encarar a artrose nos joelhos

A progressão da artose de joelho é a mais comum razão para substituição total desta articulação. A incapacidade física que resulta de dor e perda de funcionalidade articular reduz a qualidade de vida e aumenta o risco de morbidade e mortalidade. Pacientes com artose e dor em joelhos apresentam risco aumentado de fratura de quadril e outras fraturas não-vertebrais. Dor de joelho associa-se a risco aumentado de quedas em pessoas com mais de 65 anos, porém isso não explica o risco de fraturas. Tal risco não se reduz substancialmente ao ser ajustado por quedas, mas é atenuado por ajuste para uso de auxílio para caminhar. Dor e artose de joelhos podem ser considerados como fatores de risco independentes para fraturas. Artrose de joelho é importante fator de custo com saúde em sociedades industrializadas. Embora não exista cura para a artose, há recomendação de abordagem múltipla que envolva alternativas farmacológicas e não-farmacológicas até que a substituição total do joelho seja indicada. Muitas alternativas estão sendo estudadas, incluindo medicamentos para dor e outras finalidades e abordagens não medicamentosas. Para escolher abordagens de alívio, é importante considerar que o paciente atinja um estado em que se sinta bem, isto é, considere aceitáveis seus sintomas. Os pacientes reconhecem ser importante a melhora que os conduz a um estado que consideram como satisfatório. Um estado aceitável para dor é maior em condições crônicas do que nas agudas. O nível considerado satisfatório em relação à incapacidade funcional é maior nos pacientes com função mais comprometida do que nos que a têm menos comprometida.